Neonazis suspeitos de rede de tráfico de armas
Grupo nacionalista “Hammerskins” roubava armamento a residências privadas e há suspeitas que esteja ligado ao tráfico no mercado nacional e internacional.
Nas casas de elementos dos “Hammerskins” foram encontradas armas de fogo, armas brancas, bastões, soqueiras, boxers metálicos, estiletes e até petardos.
O gangue está a ser também acusado pelo Ministério Público por múltiplos homicídios, crimes de ódio e incitação à violência.
Um dos envolvidos participou em agressões racistas em Loures a um indivíduo, juntamente com 6 pessoas.
Segundo o "Diário de Notícias", este é mais um caso grande das autoridades contra a extrema-direita em Portugal, desde a última grande e inédita operação da PJ em 2007, levando a julgamento 36 skinheads, incluindo o líder da altura do PHS, Mário Machado.
Entre os acusados do grupo de supremacistas brancos está um guarda prisional autor de um espancamento a um militante do partido comunista que o deixou com problemas neurológico para o resto da vida.
Mas entre as situações mais graves há duas tentativas de homicídio que tinham sido arquivadas, e que Polícia Judiciária pediu a reabertura. Umas das vítimas, um jovem com descendência africana não prestou declarações por alegadamente temer represálias dos agressores.