Prepare-se! Em breve estaremos a comer insetos
O crescimento insustentável da população mundial, a poluição causada pela produção excessiva de carne bovina, que por sua vez também está a esgotar os recursos hídricos do planeta, vai obrigar o mundo a pensar de forma diferente em relação à comida.
Para fazer face às necessidades dos 10 mil milhões de habitantes que o planeta deverá albergar até 2050 e combater a fome, vários comités de especialistas estão a planear algumas soluções, e uma delas parece ser saída de um filme distópico (como, por exemplo “Snowpiercer” de Bong Joon Ho). Comer insetos é cada vez uma realidade mais iminente!
Ingerir insetos é um ato que repudia praticamente toda a gente no Ocidente, mas é uma prática comum, por exemplo, na Ásia e em África. Na Europa, já existe um alimento com base em insetos aprovado. Trata-se das Larvas Secas de Farinha e teve o aval da Comissão Europeia no passado dia 3 de maio.
Nojento, ou imperativo?
Consideradas seguras para os humanos, a Larvas Secas de Farinha surgem essencialmente como uma alternativa à carne, cuja atual produção industrial em larga escala representa um risco sanitário. A carne tradicional é um dos maiores fatores para o aparecimento de pandemias e uma fonte importante de emissões de gases com efeito de estufa que por sua vez está na origem do aquecimento global.
As larvas secas poderão ser utilizadas em diversos tipos de alimentos, como bolos, massas e bolachas. Estas medidas, pretendem tornar a Europa independente a nível alimentar no futuro sem recurso a importações, de forma a suprir as necessidades mínimas vindouras.