Resinorte garante que aterro na Trofa não é extensão do de Santo Tirso
O aterro em Covelas, na Trofa é novo e não será uma extensão do fechado em 2016 em Santo Tirso, que será selado em definitivo a curto prazo.
Na passada terça-feira, Sérgio Humberto, presidente da Câmara da Trofa, afirmou que a freguesia de Covelas iria receber a extensão do aterro sanitário que será reativado em Santo Tirso e que o arranque da operação está previsto para meados de 2021. No entanto, a Resinorte apresenta uma versão diferente, não confirmando a versão de “extensão do aterro” divulgada pelo autarca da Trofa, mas antes justificou a nova estrutura pelo esgotamento da capacidade da anterior.
“O aterro de Santo Tirso, localizado na freguesia de Santa Cristina do Couto, vizinho da futura Unidade de Confinamento Técnico da Trofa, cessou a exploração em finais de 2016, por ter atingindo o limite de capacidade de deposição, razão pela qual se justifica a necessidade do atual projeto de incremento da capacidade de confinamento da Resinorte”, explicou a empresa à Agência Lusa.
E prossegue: “este aterro de Santo Tirso tem já um projeto aprovado pelas autoridades competentes, para a sua selagem definitiva e subsequente integração paisagística, que se efetivará também a breve prazo”.
Recorde-se que a Câmara de Santo Tirso manifestou-se contra a reativação do aterro sanitário no concelho, afirmando desconhecer "a existência de qualquer projeto relativo à utilização do desativado e selado aterro sanitário localizado na antiga freguesia de Santa Cristina do Couto por parte da Resinorte para tratamento dos lixiviados produzidos pelos resíduos urbanos".